quinta-feira, 25 de abril de 2024

Corinthians espalha girassóis para alertar sobre depressão e suicídio

Corinthians espalha girassóis para alertar sobre depressão e suicídio

Time participa da campanha “Na Direção da Vida – Depressão sem Tabu”, que faz parte do movimento “Setembro Amarelo”

Depois de Flamengo e Santos protagonizarem um momento de conscientização do público na “final” do 1º turno do Brasileirão sobre a importância de a depressão ser vista como uma doença, no último sábado (21) foi a vez do Corinthians aderir à campanha no jogo contra o Bahia.

Os jogadores corinthianos entraram em campo acompanhados por 70 crianças segurando girassóis, flor símbolo da campanha “Na Direção Da Vida #DepressãoSemTabu”. Camisetas, um vídeo – exibido antes e no intervalo do jogo – e uma faixa completaram a ação de conscientização. O foco da campanha é o público masculino jovem e adulto.

É justamente esta parcela da sociedade que mais tem dificuldade de aceitar que depressão se trata de uma doença, não é fraqueza, nem vergonha. A iniciativa faz parte do movimento mundial Setembro Amarelo, dedicado à prevenção do suicídio.

Após a reprodução do Hino Nacional, as crianças foram assistir o jogo em uma área reservada e entregaram os girassóis a torcedores. Além disso, um vídeo com depoimentos reais de jovens que vivenciaram a doença foi exibido no telão, como forma de sensibilizar o público presente para a causa e convidá-lo a conhecer os canais digitais da iniciativa.

 

Depressão, suicídio e homens

Mais de 90% dos casos de suicídio estão associados a distúrbios mentais e os transtornos de humor, entre os quais a depressão se destaca, representam o diagnóstico mais frequente nesses casos. Estamos falando, portanto, de doenças que podem ser tratadas. Ou seja: o suicídio é evitável em grande parte dos casos.

Atualmente, o Brasil apresenta a maior prevalência de depressão da América Latina, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS): o problema afeta 5,8% da população, uma taxa superior à média global, que é de 4,4%. Isso significa que quase 12 milhões de brasileiros enfrentam a doença, o que equivale à população inteira de uma metrópole como São Paulo, por exemplo.

 

Por: Renata Valeiras.  Foto: José Manoel Idalgo.

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