Menino morto em 1997 terá seu nome lembrado em espaço público.
Para marcar a parceira, a próxima unidade, que será a décima, do Centro de Referência e Apoio a Vítimas receberá o nome do filho da deputada federal Keiko Ota, Ives Ota, morto em 1997 aos oito anos após ser sequestrado e que se tornou ícone da luta contra violência.
Aloísio Toledo César, secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania e Keiko Ota conversaram sobre uma articulação que objetive a inserção de jovens excluídos na sociedade por meio de trabalho. A ideia será aplicada com o Programa Jovem Aprendiz, projeto para adolescentes aprenderem uma profissão.
A lei federal 10.097/00 diz que todas as empresas são obrigadas a contratar no mínimo 5% e no máximo 15% de aprendizes do total do número de empregados.
“Essa ação poderá ajudar muitos menores”, enfatizou Toledo César. O programa será, sobretudo, direcionado a jovens infratores da Fundação Casa. Uma inciativa parecida foi pensada no Paraná.
“Nesse estado, uma equipe multidisciplinar que envolve pedagogos, psicólogos e assistentes sociais acompanha o jovem durante todo o processo de Jovem Aprendiz”, explicou a coordenadora do Centro de Referência e Apoio a Vítimas, Cristiane Pereira, também presente na reunião. “Os menores são inseridos no trabalho do Tribunal de Justiça e nas varas. A taxa de recuperação é alta”.
Keiko acredita que ações como essa contribuem para a diminuição da violência. “Precisamos fazer com que o jovem entenda que há recuperação para ele.
Muitos não têm mais esperança”, destacou a deputada. “Precisamos ajudar esses jovens a mudarem de vida e voltarem a sonhar. Se fizermos um trabalho com amor e sonhos, nós vamos dar opção a eles além do crime e da violência”.
Reportagem: Assessoria de imprensa. Foto: Divulgação.